domingo, 27 de julho de 2008
Muito mais entre o céu e a terra...
Eu fui assistir à peça Hamlet, com o Wagner Moura, no teatro da Faap, aqui em São Paulo. Para começar este post eu gostaria de dizer, simplesmente o quanto eu apreciei a peça. É realmente muito bem bolada. Eu assisti poucos trabalhos de Shakespeare mas, baseando-me no que já vi, eu posso afirmar que é difícil fazer alguma coisa realmente original e, ao mesmo tempo fiél às intenções do gênio renascentista. É complicado você interpretar plenamente e ao pé da linha um texto de Shakespeare, pois é muito complexo. Assim, a maior parte dos atores opta ou por interpretar o texto, fugindo do original, ou por declamá-lo, neste caso eu nem sei como fica porque na segunda linha eu provavelmente já estou dormindo. Ao mesmo tempo, fazer alguma coisa realmente profunda com uma peça como Hamlet fica ainda mais difícil uma vez que você trata com os primórdios de muitas das questões filosóficas que enfrentamos no nosso dia-a-dia.
Acho que o Wagner Moura conseguiu fazer algo muito interessante, nada cansativo, e muito original. A adaptação do texto estava perfeita, mas ao mesmo tempo, foi interpretada de um modo mais solto, mais brasileiro. Gostei muito, grande programa.
Uma coisa é importante quando for assistir à peça: LEVE UMA CÂMERA FOTOGRÁFICA E TIRE FOTOS NO MEIO DO ESPETÁCULO (sarcasmo). Imagine: No meio da peça, estava Hamlet fazendo seus companheiros jurarem frente à espada do pai, nunca contar algo sobre o estado físico ou mental, ou qualquer ambiguidade sobre o próprio, quando, do nada, no auge da cena: Wagner Moura larga a escada e fala: "Desculpem-me! Por favor, você que está tirando uma foto: Não tire fotos no meio do espetáculo, você não sabe o quanto atrapalha para nós esta luzinha piscando do nada!" E assim, voltou para a peça de teatro! Genial, não???
Depois disso eu fiquei me perguntando: Que tipo de gente tira fotos no meio de um teatro? Quando você tira fotos de alguma coisa você não consegue ver esta coisa, portanto, uma vez tirando foto você não consegue assistir a peça! Bom Whatever... Problema da mulher!
Sem noção, depois que ele teve que parar eu demorei muito tempo para pegar o ritmo de novo, foi como se eu estivesse correndo, aí eu parei e tive que me aquecer tudo de novo!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Mais um post sobre as férias...
Vamos ver a minha lista de metas, tipo meta por meta:
- Ler Alguns livros (Dom Quixote e Quando Nietzsche Chorou)
Li os dois, ainda não acabei o segundo e consegui perdê-lo temporariamente mas I'm working on it. Sobre Dom Quixote, eu li uma versão em português do Ferreira Gullar, muitíssimo agradável. Uma linguagem muito simples, mas eu entendo que qualquer tradução do clássico renascentista perde um pouco a essencia da obra. Sobre Quando Nietzsche Chorou, eu achei ótimo mas, ainda não posso discutir toda a filosofia do livro pois não acabei de ler ainda.
- Reformar meu próprio quarto:
Been There, Done That! Tudo pronto, Extreme Makeover perfeito!
- Passar alguns dias no Clube de Campo:
9 dias é suficiente? Sem comentários!
- Fazer aulas de hipismo:
Depois de muitos anos sem montar, eu fui lá pedi uma aula. O professor me pos na pista e falou; "pronto amiga, agora galopa!" E então eu falei: "Fechou amigo!" E galopei pela pista por tipo 40 minutos me sentindo uma espécie de Eowyn of Rohan, de O Senhor Dos Anéis.
- Correr:
Para que não sabe eu já fiz muito isso na vida, dois palitos para fazer isto nestas férias.
- Fazer aulas de Yoga:
Ontem a minha professora de Yoga, Yogolina, me fez fazer uma Chandra Namaskar.
- Cozinhar:
Meu curso de Doces acaba amanhã.
- Reformar todos os meus milhões de blogs:
Poxa vida, eu até já me tornei uma Blogeira oficial deste aqui!
A única questão é que este post meio que se tornou uma sintese de tudo que eu postei até agora, mas isto acontece só porque foi tudo que aconteceu este mês, então, foi nisso que eu me centrei!
Vejam, por favor que eu consegui cumprir quase todas, só faltou correr... mas isto é só um detalhezinho!
Kiss!
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Sonhos, sonhos são...
Bom, mas como o meu objetivo aqui é filosofar sobre as banalidades que acontecem pelo mundo, vou contar algo que entrou na minha cabecinha fértil bem agora: Eu assisti um filme muito fofo chamado O Som do Coração, que conta a história de um garotinho órfão que segue a música para encontrar seus pais. Após assistir esta película, eu me pus a pensar na seguinte questão: Neste filme tem uma cena em que o garotinho está na rua, andando, e vem todo aquele barulho das ruas de uma cidade grande, caminhões, pessoas andando etc, e o menino pega isto que nós chamamos de barulho e transforma em uma música, como se fosse algo natural. Eu sei que, no final, acaba sendo só barulho. Mas, ainda assim, eu estou aqui de férias tentando me reinventar e deixo passar coisas essenciais que poderiam fazer parte desta minha reinvenção.
Eu nunca tiro um tempinho para observar as coisas ou olhar a paisagem, ar atenção nos detalhes. Eu ando por aí com as minhas cachorras fugindo do barulho como se o som de um caminhão fosse praticamente um pecado. Eu espero sentada o dia em que São Paulo virará Nova York e eu sairei pelas ruas cantando feito a Audrey Hepburn. Eu me sinto como uma criança esperando para ganhar uma bala, sabe quando ela não consegue ficar quieta enquanto não ganha alguma coisa? Então, esta sou eu. Eu sou uma criança esperando a vida começar. Só que, ao invés de ficar aqui parada, eu finjo ir atrás de alguma coisa imaginando qual vai ser o gosto da bala. Talvez eu me sinta mais viva se eu conseguir simplesmente observar estes pequenos detalhes!
Eu quero fugir, descobrir o mundo. Ir atrás dos sonhos que eu vou inventar. Por algum motivo toda a minha mudança não parece suficiente. Só espero que um dia eu não acorde e perceba que, na verdade, a vida já começou. Só eu é que não estava vivendo, eu estava parada pensando em como eu seria mais legal magra, alta e loira! Ao invés de perceber que eu sou legal com os meus pequenos detalhes.
Para que mudar todas as coisas se a mudança não me tira desta minha realidade penosa? Me sinto presa neste eu indiscritível, quero achar o meu sonho que se torne realidade. Sonhos são somente tentativas de tirar-nos daquilo que a gente não quer encarar.
Quero conseguir entender os detalhes, captar cada parcela do meu mundo. Capturar os mínimos detalhezinhos de mim mesma, talvez isto consiga mudar o meu todo. Eu fico girando de volta no mesmo lugar. Para que tentar jogar tenis, golfe, baralho ou bilhar se eu vou ficar repetindo o mesmo erro de sonhar as mesmas coisas de novo e de novo? Preciso acabar com os meus sonhos.
Estou cansada... Talvez este texto não faça muito sentido. Que tal umas fotos ilustrativas que eu fui tirando pelo mundo?
São as minhas tentativas de me conectar com o mundo... acho que ficou pretty nice!
Fotos tiradas no Clube de Campo de São Paulo em Julho 2008, por Jude!
quinta-feira, 10 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Extreme makeover... Jude's Bedroom edition...
Conheça agora nosso Design team!
Veja agora um retrospecto do processo inteiro!
Eu, nas férias financiadas pelo Extreme Makeover!
E depois....